Durante a realização do 11º Edição do TJCC — Congresso Brasileiro Todos Juntos contra o Câncer, a escritora Anna Maria Mello, que venceu a luta contra o câncer, autografou o livro Montanhas de Diana de sua autoria, presenteou a Sr.ᵃ Dirce Ruiz Braz, diretora-presidente da ABRAPEC e disse. “ Estou muito contente em saber do trabalho social que vocês realizam no atendimento a pessoas que lutam para vencer esta luta que vivenciei e graças a Deus venci e que mais pessoas possam colaborar com esta causa tão nobre” finalizou a escritora.
Anna Maria Mello, paulistana, é graduada em história pela Universidade de São Paulo (USP), é autora do livro Montanhas de Diana uma narrativa sobre a jornada de uma mulher após receber o diagnóstico de câncer de mama e ter de enfrentar o tratamento e as mudanças estéticas e emocionais que vêm com os procedimentos médicos exigentes e transformadores.
A protagonista é uma mulher bem-sucedida, mãe de Mia e Beka, duas filhas adolescentes. Aos 45 anos, separada há mais de uma década, está sempre atarefada e angustiada pela profissão que escolheu: produtora de festas e casamentos, responsável pelo cerimonial, receptivo e decoração dos ambientes.
Esgotada pelo trabalho que lhe desviou da carreira acadêmica, Diana descobre um câncer de mama que a fará repensar a vida, enfrentando não apenas internações, cirurgias e tratamentos, mas também os impactos estéticos e emocionais da doença.
Anna Maria Mello faz um relato ficcional de inspiração autobiográfica, ao mesmo tempo, sincero e repleto de imagens tocantes, uma narrativa corajosa sobre a experiência do câncer e seu tratamento. A autora atravessa paisagens acidentadas, montanhas que pareciam intransponíveis, como as dores, o sofrimento, a reorganização familiar, a revisão do passado e as mudanças no corpo e nas perspectivas de futuro.
Além das reviravoltas que o tratamento lhe impõe, Anna Maria Mello constrói um relato de memória, em que momentos da infância e da juventude afloram para mostrar como a condição feminina e a identidade da personagem vão sendo construídas e podem ser ameaçadas não apenas pelo adoecimento, mas pela frieza dos homens, pela instrumentalização da medicina, pelo preconceito e pelo estigma do câncer.
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