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Especialistas alertam para o aumento do número de casos avançados de câncer no pós-pandemia.


Queda de 22% nas cirurgias de câncer aponta para um "represamento" no tratamento

O câncer é a segunda maior causa de mortes no mundo e, até 2030, deve ser a primeira, segundo especialistas. A Comissão Especial de Combate ao Câncer no Brasil, criada pela Câmara dos Deputados, discutiu com especialistas, nesta quinta-feira (15de julho), quando foi celebrado o Dia do Homem, os tipos mais comuns de câncer masculino, as formas de tratamento, o que pode ser feito para combatê-los, e, principalmente, os percalços da realidade brasileira, agravados pela pandemia.


O tipo de câncer masculino mais comum é o de próstata, que representa quase 1/3 dos casos. Segundo a representante da ONG Oncoguia, Helena Esteves, a previsão é de mais de 65 mil novos casos de câncer de próstata por ano. A segunda maior incidência entre homens é a de câncer de pulmão, um tipo muito agressivo. Em 2016, 86% dos casos foram detectados somente em estágio avançado.


Mas Helena Esteves explica que, desde 2020, a pandemia reduziu a visita aos hospitais, portanto, o problema está ainda mais grave, pois, quanto mais cedo se detecta a doença, mais chance de o tratamento ser bem-sucedido. Ela explica que houve uma queda de 22% nas cirurgias de câncer, o que aponta para um "represamento" no tratamento.


"As pessoas não têm conseguido acessar o tratamento adequado no tempo adequado. Acreditamos que vamos sair da pandemia e vamos enfrentar uma epidemia de casos avançados no câncer, o que é bem preocupante", disse.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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